Apesar de agradecidos, os funcionários foram pegos de surpresa pela decisão. Na semana passada, os vereadores rejeitaram votar novo pedido do prefeito Fernando Haddad (PT) para decretar feriado ontem. Nem houve quórum para avaliar a proposta. Por causa da negativa, restou à administração dar ponto facultativo aos órgãos públicos municipais e anunciar medidas para reduzir o impacto no trânsito.
Na Câmara, nenhuma alteração relacionada ao horário de funcionamento da Casa foi anunciada semana passada. Ontem, porém, o presidente resolveu seguir solicitação de Haddad e alterar os períodos de trabalho dos servidores. Aos parlamentares, foi dada a opção de abrir ou não os gabinetes.
Pela manhã, o movimento nos corredores da Câmara foi menor. Com medo do trânsito, muitas pessoas que frequentam a sede do Legislativo municipal cancelaram ou remarcaram compromissos. A agenda oficial também foi suspensa - nenhuma audiência pública ou mesmo reunião de comissões de inquérito foi realizada. Além de facilitar a saída dos funcionários, a dispensa dada pela presidência ainda contempla, mesmo que parcialmente, os integrantes da base aliada do prefeito Haddad que defenderam, juntamente com o PT, que ontem fosse feriado na cidade. A medida deve repetir-se se o Brasil avançar no Mundial. As informações são do jornal
O Estado de S. Paulo
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