Na terça-feira, 10, o prefeito Pedro Ivo Ilkov já havia decretado estado de calamidade pública. As chuvas que caíram nos últimos seis dias em todo o Estado prejudicaram, até o final da manhã desta sexta-feira, 13, um total de 579.524 pessoas e 4.448 continuam em abrigos, sem poderem voltar para suas casas.
Segundo o capitão Guimarães, da Defesa Civil de União da Vitória, as famílias deverão esperar por mais duas semanas antes de retornarem. "Vamos aguardar cerca de 10 a 15 dias para a água do rio baixar", avaliou.
Sobre o toque de recolher, a prefeitura argumenta que o objetivo é aumentar a segurança pessoal e patrimonial nos bairros mais visados. A Defesa Civil e a Polícia Militar estão encarregadas de fiscalizar o cumprimento da medida.
Mortos e feridos
Desde o início das chuvas foram registradas 13 mortes no Estado: duas em Medianeira, três em Guarapuava, uma em Laranjeiras do Sul, uma em Campina do Simão, uma em Guaraniaçu, uma em Sulina, uma em Altamira do Paraná, uma em União da Vitória, uma em Quedas do Iguaçu e uma na Cidade Industrial, em Curitiba. Há registro ainda de 117 pessoas feridas..