Do total de R$ 1,17 bilhão investido pelo Ministério da Justiça na segurança da Copa, R$ 70,2 milhões foram gastos na compra de armamentos desse tipo para as 12 cidades sede. Em todo o País, mais de 180 mil profissionais estarão envolvidos no esquema de segurança do Mundial, entre PMs, militares, agentes privados e de inteligência, que deverão trabalhar infiltrados junto a torcedores. Segundo o secretário de Grandes Eventos do Ministério da Justiça, Andrei Rodrigues, até o momento houve dois casos de torcedores estrangeiros que foram impedidos de entrar no Brasil: um argentino, por orientações do governo do país vizinho, e um norte-americano, que constava do banco de dados da Interpol.
Abin.
O diretor-adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Ronaldo Belham, disse que as informações de 300 mil pessoas cadastradas pela Fifa para participar da Copa estão sob análise. Caso seja detectado algum tipo de problema, caberá à entidade decidir se vetará ou não o credenciamento. Na entrevista, Belham afirmou que 7 das 32 delegações que participação da Copa estão classificadas no "grau máximo" de segurança, entre elas a dos Estados Unidos. "A delegação dos EUA não é a primeira, mas está entre as sete primeiras", disse o representante da Abin, sem revelar o ranking.
Perguntado sobre a previsão da Marinha em relação ao uso do terraço de prédios residenciais no entorno do Maracanã para o posicionamento de artilharia antiaérea durante o Mundial, o general De Nardi afirmou que o governo "dará prioridade ao uso de prédios públicos" no controle aéreo do estádio. O Estado revelou ontem que a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) recusou pedido feito pela Marinha para posicionar mísseis na cobertura do prédio da instituição durante a Copa.
O general disse que as forças de contingência deverão ser formadas por homens da Polícia do Exército.