Queremos ser indutores de mudanças nos processos de seleção, afirmou o pró-reitor de Graduação da USP, Antônio Carlos Hernandes. Muitos talentos não vêm para a universidade por causa da prova, que é a única forma de acesso.
A proposta foi apresentada ontem no Conselho de Graduação da USP. Em agosto, será feito o primeiro simpósio para debater propostas. As mudanças ainda deverão ser aprovadas pelo Conselho Universitário, instância máxima da USP. O prazo-limite para concluir o processo será fevereiro e já valerá para a seleção de 2016.
A transformação, inspirada principalmente em iniciativas de universidades de ponta do exterior, é atrair ainda mais candidatos promissores, sem obrigatoriedade de vestibular. Na busca de talentos, a escola pública deve ser o foco, mas as particulares não ficam de fora. A adoção de cotas também será colocada em pauta, apesar da resistência dentro da universidade.