Os professores se reuniram em assembleia pela manhã e decidiram manter a greve. No encontro, a direção do Sindicato Estadual de Profissionais de Ensino (Sepe) repudiou a violência usada pela Polícia Militar para reprimir um ato da categoria na última quarta-feira e anunciou que vai arcar com as despesas médicas de um professor agredido que precisou passar por cirurgia. Pelo menos cinco docentes ficaram feridos na ocasião.
A desembargadora Leila Mariano, presidente do Tribunal de Justiça, convocou para a próxima quarta-feira, 4, uma reunião de conciliação entre o Sepe, Prefeitura do Rio e governo do Estado. Na última terça-feira a desembargadora decretou a ilegalidade da paralisação e determinou o pagamento de R$ 300 mil de multa diária em caso de descumprimento da decisão.
Contra a Copa.
Outro grupo que interditou o trânsito durante manifestação no Rio ontem à tarde foram ativistas que protestaram contra a Copa. Eles se reuniram na Cinelândia por volta de 17h30 e seguiram depois até a avenida Presidente Vargas, onde se encontraram com os professores. Cerca de 300 pessoas seguiram então até a frente da prefeitura, onde permaneceram até por volta das 19h30..