A proposta estava parada no Legislativo e fora de pauta havia sete anos. Mas Amadeu exigia que o texto fosse submetido à votação de seus colegas - caso contrário, o parlamentar, ligado ao deputado federal Campos Machado (PTB), ameaçava obstruir a pauta de votação na Câmara.
Os vereadores contra a proposta mal conseguiram registrar seus votos contrários, já que era uma votação simbólica. Se fosse uma votação nominal, com a soma dos votos contrários das bancadas do PSD, do PSDB e do PT (ao todo as três siglas somam 27 dos 55 parlamentares), a proposta teria sido rejeitada e seria arquivada. Mas a proclamação da votação simbólica foi feita pelo presidente José Américo (PT) menos de 50 segundos após o projeto ser colocado para o escrutínio dos parlamentares..