"Das 399 pessoas do programa, 318 estão trabalhando em alguma medida. Não as 20 horas por semana, como é requisito do programa, mas de acordo com as suas possibilidades, até de saúde - física e mental. Você não pode, sob pena de comprometer o programa, expô-las a um tipo de pressão que um trabalhador em geral recebe no seu dia a dia porque está gozando de plena saúde", afirmou o prefeito.
Segundo Haddad, a avaliação médica será feita para saber se a saúde é o motivo pelo qual esses participantes não estão trabalhando ou se eles "estão com práticas que não são condizentes com o programa". Como exemplo, o prefeito citou um ex-participante do Braços Abertos que foi preso por tráfico de drogas. "Depois da avaliação médica, faremos uma avaliação caso a caso para saber como proceder. Se é preciso uma outra abordagem, se é preciso um ou outro tipo de tratamento para essa pessoa específica", disse o prefeito.
De acordo com Haddad, em contrapartida aos que não estão trabalhando, há 40 usuários que estariam aptos a trabalhar com carteira assinada e há empresários interessados em oferecer a eles uma oportunidade de emprego.