Jornal Estado de Minas

Modelo gaúcha é presa na China por trabalhar ilegalmente

A gaúcha está sob custódia e deve ser deportada nos próximos dias

A modelo gaúcha Amanda Griza foi detida 8 de maio em Pequim - Foto: Reprodução Internet / www.facebook.com/amandagriza

Amanda Griza, gaúcha, está entre as 60 garotas que foram presas na China, acusadas de trabalho ilegal. A maioria das modelos são do Estados Unidos e Europa.

Para exercer a profissão de modelo no país é necessário um visto de trabalho, que pode levar até dois meses para sair. As agências aconselham os modelos a pedirem o visto de turista, pois têm menos exigências, mas isso é ilegal na China.

A brasileira, 19 anos, morava com os pais em Camboriú, Santa Catarina antes de seguir para o continente asiático. Dois dias antes da prisão, Griza fez o último contato com amigos no Brasil pelo Facebook: “Desculpem, mas não uso Facebook na China porque dá preguiça. Então se quiserem falar comigo, só pelo Whatsapp. Tchau, Brasil”.

Uma falsa seleção de modelos foi realizada pela polícia de Pequim e durante ela, a prisão das garotas. A gaúcha está sob custódia e deve ser deportada nos próximos dias.
Outros modelos foram presos em casa, após a agência chinesa M3 repassar o endereço residencial deles. A namorada de Griza, Marcela Hayashi, também é modelo.

O Itamaraty tem conhecimento sobre o caso. A embaixada do Brasil em Pequim está em contato com a brasileira, familiares da modelo, autoridades chinesas e presta assitência desde que ficou sabendo da prisão. Amanda foi detida no dia 8 de maio. .