"Nós passaremos o período da seca e chegaremos às próximas águas", resumiu Alckmin.
Conforme o jornal O Estado de S.Paulo antecipou nesta quinta-feira, a água do volume morto começa a chegar nas torneiras de cerca de 7,3 milhões de pessoas que ainda são abastecidas pelo Cantareira a partir de domingo. "É uma água totalmente testada pela Cetesb, aprovada igual as demais águas", disse Alckmin.
Ao todo, serão retirados 182 bilhões de litros do fundo das represas em uma operação inédita da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) que custou R$ 80 milhões. Dos reservatórios Jaguari-Jacareí, onde a captação começou nesta quinta-feira serão 105 bilhões de litros. Entre agosto e setembro, outros 77 bilhões serão retirados do volume morto da Represa Atibainha, em Nazaré Paulista.
Segundo o governo, o uso da reserva por meio de bombas flutuantes vai elevar o nível útil do Cantareira em 18,2%. Nesta quinta, o índice do principal manancial paulista registrou nova queda, chegando a 8,2% da capacidade.
Multa
Alckmin disse também que a economia de água na Grande São Paulo chegou a 84% dos clientes da Sabesp no início deste mês. Quanto à multa de 30% para quem aumentar o consumo, o governador disse que a proposta ainda está em análise na Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp), sem previsão para entrar em vigor..