O sindicato da categoria firmou acordo com a entidade patronal em que recebeu 10% de reajuste salarial e aumento no vale alimentação de R$ 120 para R$ 150. Um grupo dissidente, no entanto, reivindica 40% de reajuste salarial e vale alimentação de R$ 400, além do fim do acúmulo das funções de motorista e cobrador. Esses profissionais já pararam por 24 horas, na última quinta-feira, em um ato que resultou na depredação de 531 coletivos, segundo o sindicato patronal. Ontem, esse mesmo grupo dissidente decidiu pela nova paralisação.
"Tentamos intermediar um acordo, mas as partes estavam irredutíveis e o clima, muito acirrado", afirmou a procuradora do Trabalho Débora da Silva Félix.
Plano de contingência. A Prefeitura do Rio já anunciou um plano de contingência que será adotado como forma de amenizar os efeitos da greve. Metrô, trens e barcas vão circular com capacidade máxima por períodos mais longos..