O homem se entregou pela porta localizada no meio do ônibus e assim que saiu foi imobilizado pelos policiais que estavam acompanhando a negociação. Na sequência, o motorista saiu do coletivo pela porta da frente. Já a mulher que teria ficado sob ameaçada direta do sequestrador também saiu pela porta do meio e foi amparada por policiais.
O Batalhão de Operações Especiais (BOPE) foi chamado para conduzir as negociações. Vários atiradores ficaram posicionados no local, ao lado das portas e dos pneus do veículo, prontos para uma eventual ação contra o sequestrador. Viaturas da Polícia Militar e também viatura do Corpo de Bombeiros.
O homem – apontado como usuário de crack -, entrou no ônibus na Avenida Brasil e pouco tempo depois pediu para que o motorista parrasse, e mandou que os outros passageiros descessem, anunciando o assalto, mas que acabou se transformando em sequestro.
Ônibus 174
O caso é semelhante ao sequestro do Ônibus 174, ocorrido em 2000 no Jardim Botânico, na zona sul. Na época, Sandro do Nascimento anunciou um assalto às 14h30 e passou toda a tarde com 10 pessoas sob sua custódia, ameaçando matar os reféns. O criminoso era sobrevivente da chacina da Candelária, em 1992. O ônibus foi cercado por policiais e o sequestro, transmitido ao vivo para todo o País.
Após uma longa negociação, por volta das 19 horas, o sequestrador liberou a maior parte dos passageiros. O sequestrador manteve apenas a professora Geisa Firmo Gonçalves, de 20 anos, como escudo humano. Quando ele se preparava para entregar a refém e a arma, um policial do Bope atirou a pouca distancia e acabou matando a professora. O sequestrador foi rendido e morto minutos depois dentro da viatura da Polícia.
Com Agência Estado .