Jornal Estado de Minas

Três acusados de queimar dentista em São Paulo são condenados

O trio jogou álcool no corpo da vítima após saber que ela só tinha R$ 20 na conta bancária. Um menor que também participou do crime cumpre medida socioeducativa

Cinthya Magala Coutinho foi queimada viva dentro de seu consultório - Foto: Reprodução / Arquivo Pessoal
A Justiça condenou, nesta terça-feira, três acusados pela morte da dentista Cynthia Magaly Moutinho de Souza, de 47 anos, em abril de 2013, em São Bernardo do Campo (SP). O crime ainda teve a participação de um adolescente, que hoje cumpre medida socioeducativa na Fundação Casa. Após invadir o consultório, o grupo jogou álcool no corpo da vítima e começou a pressioná-la. Após saber que Cynthia só teria R$ 20 na conta bancária, o jovem ateou fogo na dentista, que morreu no local.

Após o crime, houve diversos relatos de quadrilhas que atacavam profissionais de saúde. Associações médicas pediram providências do Estado. “As quadrilhas passaram a aterrorizar os subjugados, mediante a ameaça de atear-lhes fogo”, afirmou o juiz Edegar de Sousa Castro.

Ele condenou Victor Miguel Silva e Thiago de Jesus Pereira à pena de 39 anos em regime inicial fechado por roubo seguido de morte (latrocínio) e formação de quadrilha. Jonatas Cassiano Araújo foi condenado a 37 anos e 6 meses de reclusão pelos mesmos crimes. Ainda cabe recurso da decisão..