"Vai parecer até engraçado, porque a razão da queda foi a entrada de um animal, um gambá que entrou na subestação", explicou o ministro ao responder qual tinha sido a causa do blecaute. "O que eu acho é que o fato de ter entrado um gambá na subestação não se justifica no gambá, porque a energia já caiu outras vezes. Então, temos que ter contingências que permita não só evitar a entrada de de animais, mas sobretudo ter alternativas técnicas para que a situação não ocorra mais".
Os ajustes no plano de contingências do Galeão serão discutidos durante a semana sob a coordenação do Ministério de Minas e Energia. A partir da semana que vem começam as ações que devem levar mais uma semana para serem concluídas. "Não se trata de intervenções. É, com equipamentos, base técnica e tecnológica, articular de tal ordem para que esse problema seja evitado", disse o ministro.
A presença do grupo concessionário na reunião se deveu ao compromisso de apresentar um programa de modernização energética do aeroporto nos primeiros 90 dias de operação. "O novo concessionário é o sindico e tem que entender que temos que modernizar.
O secretário adjunto de energia do Ministério de Minas e Energia, Robesio Maciel de Sena, que tem acompanhado a preparação do fornecimento de energia para a Copa do Mundo, ficará a frente dos trabalhos no Galeão. Na avaliação dele, o aeroporto tem grande confiabilidade energética, por possuir três transformadores que somam 90 megavolts-ampères (MVA) e consumir uma carga de apenas 16 MVA. "O que vamos fazer são pequenos ajustes que vão ser feitos entre a Light e o aeroporto para aumentar a confiabilidade. Praticamente não há investimento, é uma questão de mão de obra", disse o secretário, que considerou o episódio "muito pontual"..