Como a avaliação se restringiu a instituições jovens, a Universidade de São Paulo (USP), fundada em 1934, e a maioria das federais de ponta ficam de fora. A Universidade Estadual Paulista (Unesp), de 1976, é candidata, mas não entrou. A intenção do ranking é mapear novas instituições com potencial de ser Harvard ou Oxford da próxima geração, destaca a THE. Da América latina, a Unicamp é a única. A Coreia do Sul está no topo.
Desafios.
A pró-reitora de Desenvolvimento Universitário da Unicamp, Teresa Atvars, disse que dois fatores pesaram na queda. Um é o recuo na proporção de professores em relação a alunos, motivada pela recente criação de uma especialização semipresencial com mais de 4 mil estudantes.
Já a Unesp creditou sua ausência à contratação de grande número de docentes nos últimos anos, ainda consolidando suas linhas de pesquisa. Para o especialista em análise de produção científica Rogério Meneghini, o principal desafio ainda é a internacionalização. A presença de professores estrangeiros e a colaboração em pesquisas de outros países, o que é fraco no Brasil, influenciam muito essas medições..