Pessoas que saíam de escritórios foram pegas no fogo cruzado e houve pânico entre os paulistanos. "Estava indo para o ponto de ônibus na Brigadeiro Luis Antônio quando vi a manifestação e uma bomba foi lançada. Tentei me esconder atrás de uma banca de jornal, mas quando ela estourou, acertou minha perna", disse o ajudante geral Alan Maceno, de 21 anos, mostrando a perna com uma ferida.
Um efetivo policial se dirigiu à região em um ônibus, reforçando o número de soldados que já estavam na frente da Câmara por causa da manifestação. No Viaduto Jacareí e no começo da Brigadeiro Luis Antônio, um forte cheiro de gás lacrimogêneo assustou as pessoas que permaneciam nas lojas e no interior dos prédios mesmo após a passagem da manifestação. Até as 19 horas, o fogo das barricadas não havia sido apagado. As chamas de uma das barricadas alcançava a fiação da rede de trólebus do centro.