Segundo a Prefeitura, "por motivos internos da Polícia Militar", não está prevista escala de policiais durante o período. A corporação rebate: "Não houve problema interno. O corte orçamentário determinado pela administração municipal comprometeu de imediato a capacidade de escalar policiais, provocando momentaneamente o problema na região".
O convênio entre a Prefeitura e o governo do Estado para dar continuidade à operação está sendo renovado e prorrogado por mais dois anos, segundo o Diário Oficial de ontem. O valor destinado à atividade será reduzido de R$ 8,2 milhões para R$ 6 2 milhões.
"O valor leva em conta a média da despesa efetivamente realizada com a operação, tendo em vista variações mensais e o não preenchimento da totalidade de vagas pela PM", afirmou a Prefeitura. O secretário municipal de Segurança Urbana, Roberto Teixeira Porto, afirmou ser perceptível, desde o ano passado, "que a PM não consegue preencher todas as vagas".
Embora disponha atualmente de 2.135 vagas, em março havia apenas 1.376 agentes inscritos no programa voluntário. A polícia diz que, quando começar a vigorar o novo convênio, "a operação voltará a contar com o contingente adequado à nova realidade orçamentária".
A falta de PMs na Mooca foi relatada pela Associação de Lojistas do Brás (Alobrás).