Depoimentos colhidos pelo Grupo de Combate a Delitos Econômicos (Gedec) do MPE no decorrer das investigações apontam que Lemos teria ensinado o fiscal Luis Alexandre Cardoso de Magalhães a operar a sala na Secretaria de Finanças onde aconteciam os golpes. Em um dos casos, representantes da incorporadora Tarjab confirmaram pagamentos a Lemos.
O acusado é apontado como criador de uma matemática que apaziguou os fiscais que seriam corruptos na pasta. Ele teria uniformizado os porcentuais de propina e impostos recolhidos no esquema. Depois de brigas com os demais acusados, segundo o MPE, ele sofreu um golpe de Estado e foi retirado da liderança. Isso aconteceu no momento em que Ronilson Bezerra Rodrigues foi levado ao posto de subsecretário da Arrecadação..