"É uma ocupação num território, numa cidade de 130 mil habitantes, que estava dominada há mais de 30 anos pelo tráfico, pela milícia. Não é trivial, não é um local fácil, e a Defesa (Forças Armadas) está nos ajudando muito e vamos avançar", afirmou Pezão, lembrando que problemas semelhantes foram enfrentados quando da ocupação do Complexo do Alemão, Manguinhos, Rocinha e em outras áreas.
"Não é um problema novo. É claro que em um lugar onde as pessoas não atravessavam uma rua porque era de um comando, não vai ser trivial, não é fácil você ocupar um território daquele em uma grande cidade", declarou ele, justificando que "poucas cidades brasileiras tem 130 mil habitantes, muito mais com o comando do tráfico e com a milícia juntos". Mas ressalvou que a chegada do Estado mostra que eles são capazes de "entrar em qualquer território".
Questionado se a região já estava sob controle, Pezão esquivou-se de responder. "Estamos no segundo, no terceiro dia de ocupação do Exército. Tem que ver mais.
Copa.
O governador do Rio afirmou que não há preocupação com segurança durante a Copa do Mundo de Futebol. Segundo ele, o Estado do Rio sempre fez grandes eventos, muito maiores que a Copa, e nunca teve problemas. Citou ainda o Réveillon no Rio que atrai mais de três milhões de pessoas e tudo transcorre normalmente. "O que a gente quer é que tenham os grandes eventos e que a paz fique para sempre, perdure. Fazer grande eventos, o Rio tem esta tradição e faz muito bem", declarou..