O texto final de Barbados fala em "violência galopante" e "claros retrocessos" para a liberdade de informação na América Latina, além de "um aumento no nível de autocensura" na Argentina, Peru, México e Honduras. Isso se deve aos maiores cuidados dos editores e repórteres ao divulgar informações, confrontados com o risco de altas multas e processos.
Um dos destaques é a "angustiante situação" da Venezuela, onde o governo vem dificultando a compra de papel e pelo menos 20 jornais estão ameaçados de parar de circular dentro de dois meses. A imprensa do país "vive seu momento mais dramático", com 105 jornalistas detidos desde outubro "e agressões e ameaças sem precedentes".
Dos demais relatórios, os da Argentina, Equador, México e Colômbia são também preocupantes. O argentino acusa o governo de fazer da publicidade oficial "uma arma para premiar ou castigar" aliados e adversários. Na Colômbia, além dos dois mortos outros cinco crimes prescreveram e 142 seguem impunes.