Em função disso, cerca de 20 mil operários cruzaram os braços, de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Pesada Intermunicipal do Rio de Janeiro (Sitraicp).
O presidente do sindicato, Nilson Duarte Costa, disse que como não houve avanço nas negociações, "os empregados das concessionárias decidiram pela paralisação". Segundo ele, os patrões oferecem 9% de reajuste salarial, aumento do tíquete refeição para R$ 250, a partir de 1° de fevereiro, passando para R$ 280 em 1º de maio, e negam hora extra a 100% e a reivindicação do plano de saúde para dependentes.
O presidente do Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada/Infraestrutura (Sinicon), Rodolfo Tourinho Neto, disse que as concessionárias chegaram ao limite do reajuste para os empregados. "A proposta patronal representa quase 4% de ganho real acima da inflação; e um ganho real no tíquete refeição de 25 a 30%. Como essas obras têm data e hora marcadas para entrega, nós vamos entrar hoje na Justiça do Trabalho para julgamento do dissídio". Tourinho Neto não soube informar o número de trabalhadores parados, mas confirmou que quase todas as obras estão paralisadas..