De acordo com Melo, o tumulto começou por volta das 3h quando a GCM abordou um casal gay que estava se beijando e pediu para eles saíssem do Largo do Arouche. O casal teria alegado que não estava fazendo nada de errado e que não iriam sair. Houve confusão e, segundo Melo, quando os agentes tentaram levar o casal em uma viatura, ele tentou interferir. "Levei tapas, socos e fui levado na viatura. Lá dentro também apanhei e me chamaram de 'viadinho'", disse Melo, que foi encaminhado ao 2°DP (Bom Retiro) e liberado em seguida. Na terça-feira, 1º, ele registrou um boletim de ocorrência na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi).
Em nota, a Secretaria Municipal de Segurança Urbana, responsável pela Guarda Civil Metropolitana, disse que às 3h30, sete pessoas estavam encostadas na viatura da corporação no Largo do Arouche e que os guardas teriam pedido para que o grupo desencostasse duas vezes sem serem atendidos.