Colegas da universitária repudiaram o insulto e protestaram com batucada, exibindo faixas com frases contra o racismo. "Por uma Unesp livre do racismo" e "com quanto racismo e machismo se faz uma Geografia cinco estrelas", diziam as mensagens dos estudantes que, como Thais, cursam Geografia. Com a manifestação, aulas do curso foram paralisadas.
A Delegacia da Mulher vai investigar o caso, que repercutiu nas redes sociais. A aluna recebeu apoio e também se manifestou afirmando que o que aconteceu com ela "é apenas uma amostra grátis da sociedade brasileira".
Thais tem atuação destacada na Unesp. Ela é integrante do Coletivo Mãos Negras, criado em novembro do ano passado, que discute a valorização do negro e da cultura. A estudante morava em São Paulo e veio para Presidente Prudente em 2011.
Inadmissível
A diretoria da Unesp também se manifestou e afirmou que vai investigar o caso de racismo, que considera "inadmissível". A universidade condenou qualquer tipo de preconceito e discriminação no meio estudantil..