A principal celebração será feita no centro da capital paulista, no Pátio do Colégio, antigo Colégio de Piratininga, criado por Anchieta e pelo padre Manoel da Nóbrega em 25 de janeiro de 1554, data que coincide com a fundação da cidade de São Paulo. À noite, haverá celebrações nas paróquias, com o canto ou recitação do Te Deum laudamos (Deus, vos louvamos), em ação de graças pela canonização. D. Odilo presidirá uma cerimônia na Catedral da Sé, às 18 horas, e no Pátio do Colégio será cantado Te Deum às 19h30. Nos dois locais será descerrado um painel de sete metros com estampa de Anchieta.
Missa.
Às 18h do dia 24, o papa celebrará missa em homenagem a São José de Anchieta na Igreja de Santo Inácio, em Roma. O organizador da cerimônia, o jesuíta padre César Augusto dos Santos, um dos vice-postuladores da causa de canonização, informou que estão sendo convidadas mil pessoas, entre as quais membros da CNBB. Um convite será encaminhado também ao governo brasileiro, por meio da Embaixada do Brasil na Santa Sé. Padre Geraldo Lacerdine, porta-voz da Companhia de Jesus em São Paulo, informou que os jesuítas estão programando uma grande celebração de ação de graças para 9 de junho, festa litúrgica de São José de Anchieta. Ele foi beatificado em 1980 e é lembrado nessa data, por ser o dia de sua morte. No dia 2 de junho, às 19h, os jesuítas cantarão o Te Deum na Igreja de São Luís, na esquina da Avenida Paulista com a Rua Bela Cintra.
Decreto.
Francisco vai canonizar também os beatos franceses François de Montmorency-Laval e Maria da Encarnação Guyart, missionários que evangelizaram o Canadá. A canonização de Anchieta será por decreto, dispensando a exigência de comprovação de um milagre. A iniciativa de fazer desse modo partiu do próprio papa Francisco..