A ideia foi defendida por Tatto na abertura da sexta reunião do Conselho Municipal de Transportes, que debate as questões de mobilidade da cidade desde os protestos para a redução da tarifa de ônibus, em junho. A mesma medida constava em uma apresentação feita durante o encontro com propostas da Rede Nossa São Paulo para a questão, feita pelo engenheiro de tráfego Horácio Augusto Figueira.
A segunda faixa também foi chamada de "faixa solidária", ao permitir carros que tenham mais de uma pessoa. Por isso, participantes da reunião chamaram a faixa restante, só com carros ocupados apenas por motoristas, de "faixa solitária". "A determinação do prefeito Fernando Haddad é priorizar o transporte público. É o que estamos fazendo", afirmou Tatto.
Tatto, no entanto, ressaltou que a proposta é embrionária e ainda precisa ser melhor estudada (a respeito dos eventuais benefícios) e discutida entre a sociedade.
A reunião do conselho foi tomada por elogios às faixas exclusivas de ônibus. O engenheiro Figueira disse, ao defender a medida, que "quando as pessoas reclamam que elas estão vazias enquanto as outras faixas estão cheias, é preciso lembrar que elas foram criadas para ficarem livres. Para quando o ônibus passar, não ter ninguém na frente. A faixa, mesmo aparentando estar vazia, transporta mais gente do que a faixas ocupadas pelos carros", defendeu.
Fretados.
Tatto afirmou ainda que uma comissão formada por membros do Conselho vai se reunir, ao longo de abril, para discutir medidas para a volta dos ônibus fretados às vias do centro da cidade. "Nos corredores, acho difícil que eles possam circular. Mas estamos abertos ao debate", disse o secretário..