Monitoramento do grupo anticrise criado pelo Estado e União para gerenciar o problema em São Paulo mostra que a quantidade média de água que entrou nas represas do sistema até ontem equivale a 24% da média histórica esperada para o março.
O problema é reflexo da falta chuvas nas áreas dos rios e reservatórios entre outubro e fevereiro. Em março as chuvas voltaram aos níveis normais (choveu 181,6 milímetros até ontem, para um média de 184,1 mm), mas não foram capazes para recuperar o sistema.
No período de setembro a março, as represas historicamente são recarregadas com as chuvas típicas, que nesse verão não ocorreram. Para o período, a média histórica esperada é de 1.261,7 mm acumulados. No mesmo período deste ano (até ontem), choveu o acumulado de 662,7 mm.
O sistema está hoje com 14,1% da capacidade, quando no mesmo dia do ano passado estava com 61,6%. Considerando apenas as quatro represas (Jaguari/Jacareí, Cachoeira e Atibainha) que fazem a retirada da água da bacia dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ), no interior paulista, o nível está em 13,8%..