Segundo o diretor jurídico do Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária do Estado de São Paulo (Sindasp), Rozalvo José da Silva, a suspensão da greve é uma tentativa de abrir diálogo. “O governo estava intransigente, disse que não negociava com a gente em greve. Então, a gente teve que fazer isso ”, ressaltou. Os agentes tomaram a decisão em 21 assembleias feitas em todo o estado.
Ainda de acordo com Silva, a expectativa é que o governo paulista apresente uma proposta para a categoria. Os termos deverão ser apreciados amanhã mesmo em novas assembleias. Os servidores reivindicam correção salarial de 20,64%, a título de reposição de perdas causadas pela inflação, no período de 2007 a 2012, mais 5% de aumento real de salários, entre outras solicitações de melhoria das condições de trabalho.
Um balanço feito pela Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), na última sexta-feira (21), apontou que 88 das 158 unidades prisionais do estado estavam com parte dos serviços paralisados por causa da greve dos agentes penitenciários.