Jornal Estado de Minas

Mulher que caiu da Ponte Rio-Niterói é hospitalizada

Em revisão agendada previamente pelo hospital, motorista foi diagnosticada com um edema na perna esquerda

No acidente, Marina Borges Pinto, de 22 anos, capotou oito vezes, bateu na mureta central da Ponte Rio-Niterói, caiu de uma altura de mais de 50 metros direto na água - Foto: FABIO MOTTA/AGENCIA ESTADO

A motorista que sobreviveu a uma queda de 50 metros no mar, após capotar com o carro na Ponte Rio-Niterói no início do mês, retornou ao hospital Pasteur, no Méier (zona norte do Rio), na última quarta-feira, 19, para consulta de revisão, que já tinha sido agendada quando recebeu alta hospitalar no dia 13. Marina Pinto Borges, 22, permanecerá internada até esta semana para monitoramento e observação, informou o hospital.

Ela foi diagnosticada com um edema na perna esquerda e a equipe médica fez uma drenagem no local. O problema foi detectado após realização de diversos exames de rotina, entre eles uma tomografia computadorizada.

O edema é um inchaço localizado em alguma parte do corpo. "O trauma que ela sofreu no acidente causou diversos hematomas, e, consequentemente, inchaços. Em muitos casos o próprio organismo reabsorve o liquido represado, em outros é necessário realizar um procedimento, que é a drenagem, para acelerar esse processo e prevenir riscos de infecção. Por isso é preconizado à revisão clinica para acompanhar a evolução desses quadros", afirmou Pablo Quesado, coordenador da clínica médica do Pasteur.

O acidente ocorreu pouco após Marina passar pelo vão central da ponte, onde a Rio-Niterói tem sua maior altura: 72 metros. A motorista teria perdido o controle do veículo após uma freada brusca à frente e bateu na mureta que separa as pistas nos sentidos Niterói e Rio. O carro teria capotado sete vezes antes de cair no mar.

A CCR Ponte, concessionária operadora da Ponte Rio-Niterói, acionou a Marinha e o Corpo de Bombeiros, para fazer o resgate.
Mas Marina acabou sendo resgatada das águas da Baía de Guanabara por uma lancha e por um rebocador que trabalhavam na manobra de navios no Porto do Rio..