Parentes dos presos reclamavam da demora no processo de liberação das visitas em razão da greve, e da falta de privacidade em razão do excesso de lotação.
Com os agentes em greve, o excesso de lotação transforma as unidades em barris de pólvora. Diretores das unidades prisionais alertaram a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) para o risco de rebeliões. Em Sorocaba, o promotor de Justiça Jorge Alberto de Oliveira Marum instaurou inquérito civil público e pediu informações à SAP sobre o número de presos e a quantidade de funcionários.
O ofício foi enviado à Secretaria na sexta-feira (21), com prazo de 30 dias para fornecer as informações. O CDP de Sorocaba está entre as unidades superlotadas - com capacidade para 570 detentos, tem 1.540 presos.