A informação dada por um garimpeiro que trabalha em uma área da margem direita do Rio Tapajós, 1.850 km a oeste de Belém, pode ser a pista para localizar a aeronave. Além das buscas por barcos, a pé, pela mata, e de avião e helicóptero, as equipes agora ganharam um reforço: o juiz da comarca de Jacareacanga, Claytoney Passos Ferreira, aceitou um pedido da polícia para quebrar o sigilo das últimas mensagens telefônicas feitas pelos ocupantes da aeronave, na tentativa de encontrar sua localização.
As mensagens, segundo o delegado Lucivelton Santos, estão sendo analisadas pelo Núcleo de Inteligência da Polícia Civil. "Quem sabe a gente não descobre uma pista", disse Santos. As últimas ligações foram da técnica em enfermagem Rayline Campos, que estava no bimotor. Na primeira mensagem, ela avisava o tio, que mora em Belém, sobre o perigo. "Tio, tô em temporal e um motor parou, avisa a mãe que amo muito a todos.