Por volta das 13h de quarta-feira, policiais militares chegaram ao local para fazer a reintegração de posse do imóvel e houve confronto entre PMs e integrantes do movimento.
No horário marcado, entanto, os integrantes do movimento permaneciam no prédio. Após a chegada do proprietário acompanhado de uma oficial de Justiça, eles pediram um pouco mais de tempo para organizar seus pertences. A saída definitiva ocorreu por volta das 13h30, sem a intervenção da PM, que deixou o local por volta das 10h e não retornou.
Inicialmente, os sem-teto acamparam em frente ao prédio, mas depois seguiram para a Praça do Correio, onde pretendiam montar barracos. "Vamos ficar aqui até sermos atendidos pelo governo", prometeu a dona de casa Ana Cristina Aparecida da Silva, de 32 anos. De acordo com ela, cerca de 300 pessoas foram expulsas do prédio.
Piza entrou no imóvel logo após a desocupação para realizar uma vistoria. "Eles quebraram lustres, arrebentaram portas, rasparam o piso e arrancaram torneiras", garantiu.