A disputa pela água será objeto de um seminário amanhã em Registro, no Vale do Ribeira. Engenheiros da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) e da Sanepar vão discutir os projetos de cada Estado para a captação.
O interesse do Paraná encontra justificativa no fato de que o Rio Ribeira nasce e tem afluentes em terras paranaenses. Segundo o Instituto Socioambiental (ISA), um dos organizadores do seminário, o fato transforma o Ribeira em rio federal. O comitê paulista da Bacia Hidrográfica Ribeira de Iguape e Litoral Sul (CBHRB) manifestou preocupação com o plano do governo de São Paulo de buscar 20,7 mil metros cúbicos de água por segundo no Vale do Ribeira para garantir o abastecimento da macrometrópole até 2035, e pediu mais estudos.
A obra do Sistema Produtor São Lourenço, iniciada pela Sabesp por Parceria Pública-Privada para captar água no Rio Juquiá, incomodou também alguns membros do paranaense Comitê do Alto Iguaçu e Afluentes do Alto Ribeira (Coliar), que participam do encontro. O sistema vai transportar 4,7 metros de água por segundo, a partir de 2018, para Cotia, na região metropolitana de São Paulo. O Rio Juquiá é afluente do Ribeira. As informações são do jornal
O Estado de S.