A primeira obra, a do Sistema Produtor São Lourenço, já foi iniciada por meio de uma Parceria Público Privada (PPP) e prevê a captação de 4,7 metros cúbicos por segundo na Represa do França, no Rio Juquiá, a partir de 2018. O objetivo é tornar a região metropolitana de São Paulo menos dependente do Sistema Cantareira - que enfrenta a maior crise hídrica da história.
De acordo com o diretor do comitê, Nei Ikeda, a captação de 4,7 metros cúbicos por segundo no Rio Juquiá vem sendo prevista desde a década de 1970 e já foi autorizada. Os outros projetos previstos no plano da macrometrópole, no entanto, precisam ser revistos. O plano prevê a captação de outros 16 metros cúbicos por segundo no mesmo rio. A macrometrópole compreende, além da região metropolitana de São Paulo, as regiões de Campinas e Sorocaba. Um dos projetos prevê a transposição de água para a Represa de Itupararanga, na bacia do Rio Sorocaba. "É muita água a ser retirada de um mesmo manancial e isso demanda novos estudos", disse o técnico.
Segundo ele, os estudos já realizados no plano da macrometrópole levaram em conta apenas a questão hídrica.