A confissão do pernambucano, que estava em São Paulo havia seis meses, foi gravada em vídeo pela policia. Segundo a diretora do DHPP, Elisabete Sato, apesar de o indiciado ter agido da mesma forma em todos os assassinatos, matando as vítimas com facadas na região do pescoço, ele não é considerado um serial killer. "Ele agia ora por motivo pessoal ora a mando de alguém", disse.
No interrogatório, Silva confessou que recebeu R$ 200 e R$ 500 por duas mortes - uma que teria ocorrido no dia 23 e outra no dia 28. As vitimas seriam um vendedor e um suposto mendigo ainda não identificado. Silva teria matado também o saxofonista Aislan Dantas, de 32 anos, que tocava na banda Bonde do Maluco. Ele desapareceu depois da comemoração do nascimento de sua filha, no dia 22, e foi encontrado morto na Rua São Brás, no centro de São Paulo.
O indiciado afirmou que havia saído de um forró quando atacou o músico após encontrá-lo brigando com uma mulher. A última vítima, Rodrigo Aguiar, de 32 anos, foi morta na madrugada de domingo, 2.