Ao longo dos seis primeiros dias do mês, choveu 47,4 milímetros (mm) na região do Cantareira, na divisa entre os Estados de São Paulo e Minas Gerais. O volume já representa mais de 25% da média histórica para março. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), de hoje até sábado deve chover de 40 a 100 milímetros no leste e nordeste do Estado, atingindo a região dos reservatórios.
O volume de chuvas dos próximos dias deve ser determinante para adoção ou não de um racionamento de água na capital paulista. Na última semana, a presidente da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), Dilma Pena, afirmou que se as chuvas ficarem dentro da média, o abastecimento na Grande São Paulo não deverá ser comprometido. "Se chover nos próximos meses a média de cada vez, a média, não mais, não será necessário usar o volume morto. Somente com gestão de demanda, com o bônus que temos dado, e com a gestão do sistema, passaremos o ano muito bem", garantiu.
Desde o início do ano, a Sabesp colocou em prática uma série de medidas a fim de evitar um corte no abastecimento.
A Sabesp anunciou ainda o investimento de R$ 80 milhões na compra de bombas e em obras de infraestrutura para a exploração de uma reserva adicional de 400 milhões de metros cúbicos abaixo dos níveis operacionais de captação do sistema, o chamado volume morto. Sozinho, o Sistema Cantareira é responsável pelo abastecimento de 8,8 milhões de clientes da concessionária..