A festa aconteceria amanhã (17) na Câmara Municipal carioca e foi transferida para a Câmara paulistana, no dia 24.
Preocupada em não ter a imagem do partido vinculada aos grupos radicais, a direção nacional do PSOL tirou do site oficial um artigo do secretário de Organização, Edilson Silva, em outubro, que critica a criminalização do movimento black bloc e defende o diálogo com seus integrantes.
No texto, Silva diz que o black bloc é algo progressivo, politicamente moderno, trazido pelas mãos da dialética da história. Para quem quer mudar o mundo de verdade, não deve parecer utópico ou ingênuo demais querer ver os movimentos e partidos de esquerda coerentes, como o PSOL, dialogando com a tática black bloc (...), afirma o dirigente.
Luiz Araújo informou que, por não ser a posição oficial do PSOL, mas a opinião de um militante, o partido decidiu tirar o texto do ar. Queremos evitar mais mal entendidos, disse o presidente.
Acusações. Dias depois de o cinegrafista ser atingido, em protesto no centro do Rio, o advogado Jonas Tadeu Nunes, que defende os dois manifestantes investigados pela morte, disse ter ouvido da ativista Elisa Quadros, a Sininho, que os rapazes tinham ligação com o deputado estadual Marcelo Freixo, um dos principais líderes do PSOL no Estado. Freixo negou categoricamente envolvimento.
O mesmo advogado acusou, sem citar nomes, partidos políticos de pagar jovens para promoverem atos de vandalismo nas manifestações.
Já pré-candidato a presidente, Randolfe Rodrigues acredita que os ataques ao PSOL fazem parte de uma ofensiva para criminalizar todo tipo de manifestação que critique os negócios em torno da Copa e diz que o partido não deixará as ruas. Apoiamos manifestação, mobilização de rua e condenamos a violência, seja do Estado, seja de manifestante, diz. As informações são do jornal
O Estado de S.Paulo..