“Observamos uma necessidade de maior aprimoramento da língua para haver uma boa relação médico-paciente e para que todos os procedimentos e condutas pudessem ser registrados em prontuário”, explicou Ebert.
O médico cubano trabalhou por cerca de dois meses no município e os agentes de saúde verificaram que os pacientes da região onde o médico atuava estavam procurando atendimento em outras unidades de saúde, explicou o coordenador. “Nesses dias, ele tentou se familiarizar com a língua portuguesa e um dos problemas é que a altura da voz estava elevada. Ele também estava se familiarizando com protocolos clínicos que são um pouco diferentes dos cubanos”, relatou.
O município de Bento Gonçalves recebeu dois profissionais do Mais Médicos, o cubano e uma brasileira, e solicitou mais quatro. Marco Antônio Ebert diz não ver problema em receber outros médicos cubanos por meio do programa..