Para o deputado, o advogado deveria tê-lo informado sobre essa conversa de Sininho com seu estagiário, antes de divulgar o episódio. "O advogado saiu da delegacia e entregou o documento a uma repórter. E é o mesmo advogado do Natalino (Guimarães, ex-deputado estadual preso após uma investigação liderada por Freixo na Assembleia Legislativa do Rio). Ele já teve enfrentamento comigo, então precisava ter cuidado", disse Freixo. "Hoje, em um programa de rádio, o advogado me pediu desculpas", contou o deputado. "A acusação que paira é que eu tenho relação com essa pessoa (que acendeu o rojão), que ninguém sabe quem é.
"Quando a Sininho me ligou, eu expliquei que não fazia sentido (registrar a denúncia naquele momento), porque o preso nem tinha ido para a cadeia ainda, estava na delegacia. Além disso, eu não ofereci advogado nenhum, em nenhum momento, nem agora nem nas outras manifestações, porque a Comissão de Direitos Humanos (que Freixo preside na Assembleia) não tem esse papel nem essa estrutura", disse. Segundo ele, nem o partido nem seu gabinete na Assembleia prestaram qualquer auxílio jurídico a manifestantes, desde o início da onde de protestos, no ano passado. "Lamento profundamente a morte do Santiago, e me assusta muito essa escalada de violência. Eu repudio qualquer forma de violência, de qualquer lado. Não acredito em violência nem como método nem como princípio", afirmou Freixo..