Nenhum professor ou funcionário da Escola Estadual Serra Azul quis comentar o caso. Mas a Secretaria de Estado da Educação anunciou que o caso é apurado pela Direção Regional de Ensino, a quem caberá ouvir os professores e a diretoria. De acordo com a conselheira tutelar Fabíola Gabriel Nunes, as imagens são constrangedoras e não condizem com o ambiente escolar. Já o presidente do Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente de Serra Azul, Pedro Flausino, classificou as cenas como “lamentáveis”.
O Conselho Tutelar encerrou nesta terça-feira as apurações e encaminhou o caso para o Ministério Público. A promotora da Vara da infância e da Juventude de Cravinhos (SP), Raquel Eli Stein Matheus, que responde por Serra Azul, não quis por enquanto comentar o caso.
Já a aluna K.M. reclamou da repercussão. “Olhem para o mundo de hoje, há várias coisas muito piores que isso.” K.M. Afirma que o objetivo dessa gincana seria fazer os alunos se divertirem aprendendo. “Eu digo com orgulho que aprendi várias coisas. Não é uma dança que vai incentivar os alunos a fazerem coisas erradas.”