Jornal Estado de Minas

São Paulo inaugura sistema que bloqueia celulares em presídios

Penitenciária de Presidente Vencelslau abriga alguns dos bandidos mais perigosos do país, como o Marcola, líder do PCC

Agência Estado
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) inaugurou nesta sexta-feira, 31, o sistema de bloqueador de celulares na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, no oeste paulista. Acompanhado por prefeitos e auxiliares, o governador pegou o seu celular e tentou fazer uma ligação de dentro do presídio. Ele só ouviu sons e ruídos emitidos pelo bloqueador, atrapalhando e impedindo a ligação.
Após testar o equipamento, Alckmin disse que o bloqueador é eficiente e funciona, impedindo que presos recebam ligações ou falem ao celular em suas celas. "É tolerância zero", resumiu o governador.

Conhecida por abrigar líderes de uma facção criminosa, como Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, a Penitenciária 2 é a primeira a ter bloqueador. O governo de São Paulo investiu R$ 31 milhões na instalação de bloqueadores de celulares em 23 presídios.

O governador anunciou também a inauguração de mais 11 presídios em março e confirmou a desativação das cadeias públicas no Estado de São Paulo. Com a desativação, a Polícia Civil deixa de cuidar de presos e terá mais tempo para investigar os crimes, segundo o governador.

Ônibus e UTI

Além de inaugurar o bloqueador de celulares, o governador Geraldo Alckmin também inaugurou a nova Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na Santa Casa de Presidente Venceslau. Ele anunciou a liberação de R$ 1 milhão para concluir as obras no centro cirúrgico. Alckmin também entregou 28 ônibus para 13 municípios do oeste paulista durante cerimônia em Santo Anastácio. Os ônibus são adaptados para deficientes.