Diante da greve, trabalhadores que precisavam se deslocar lotaram as paradas de ônibus e acabaram se reunindo em grupos para dividir corridas de táxi, recorrendo a caronas e usando as lotações, serviço de microônibus que foi autorizado pelo município a transportar passageiros em pé, em caráter de excepcionalidade. Por volta das 9 horas não havia mais grandes aglomerações nas paradas e as lojas da região central da cidade estavam abertas.
Os rodoviários querem 14% de aumento, mas as empresas condicionam a negociação à revisão da tarifa, que chegou a ir a R$ 3,05 no início do ano passado e recuou para os atuais R$ 2,80 depois de uma série de manifestações populares e da desoneração de impostos feita pelo governo federal. A prefeitura, por sua vez, espera que o Tribunal de Contas se manifeste sobre uma inspeção especial que fez para analisar a planilha de custos do transporte coletivo.