Ainda segundo Isabelle, Patrick Galvin, pai da criança, nunca permitiu que a filha tivesse nacionalidade brasileira. Apesar das tentativas da mãe e da tia de Amy, o norte-americano jamais forneceu os documentos necessários. Uma campanha na internet foi criada pela irmã de Karla, Karine Santos, na tentativa de arrecadar dinheiro para contratar um advogado para representar Karla no tribunal. Atualmente, Karine – que também reside nos EUA – tenta ir para o Texas para acompanhar a situação de perto.
Após buscar o nome do marido na internet, Karla descobriu que Patrick já havia respondido a processo por abuso sexual contra uma enteada. Pela justiça norte-americana, ele é um “sex offender”, que é definido como alguém que comete ou estimula atos sexuais em ou na presença de menores de 16 anos. A primeira audiência do caso será amanhã
Caso parecido
Outra brasileira enfrentou problemas com a guarda da filha no exterior, em novembro do ano passado. A pernambucana Vitoria Alves Jesumary, 37 anos, e sua filha Sofia Jesumary, 3 anos, ficaram escondidas na embaixada brasileira em Oslo, na Noruega. As duas permaneceram aproximadamente 20 dias no local, depois que o serviço de proteção à criança daquele país ter ameaçado levar Sofia para um programa de adoção local, alegando que a menina não estava “se alimentando como uma norueguesa”. Após o governo brasileiro suspender na Justiça a ordem – emitida pelo governo norueguês – de retirar a menina dos pais, as duas deixaram a Europa em dezembro.