Nesta terça-feira, 14, a mãe fez um apelo às autoridades brasileiras para ter, ao menos, um contato com o filho. "É hora de parar de baixar a cabeça para os americanos, pois eles tratam os estrangeiros como terroristas. Se fosse um americano no lugar dele, não estaria preso."
Segundo ela, os americanos são bem tratados no Brasil, mas não existe reciprocidade. "Estamos sem saber o que fazer. Vi no noticiário que ele será ouvido lá hoje, mas nem sabemos ao certo se vai ter a assistência de um advogado. Espero que nosso governo faça alguma coisa. É hora do Brasil mostrar que dá importância para o cidadão brasileiro."
Cruz foi detido depois de enviar e-mails com referência a supostas bombas no voo da companhia aérea brasileira TAM, o mesmo que ele tomaria para retornar ao Brasil.
As mensagens, dirigidas à própria empresa e à polícia americana, foram rastreadas. Ele teria agido para testar a segurança do voo. Ao ser preso, o estudante não portava nenhum material perigoso.
Cruz reside há dois anos em Montclair, no Estado de Nova Jersey, onde cursa publicidade e voltaria ao Brasil para renovar o visto. A família ainda não sabe se ele voltará aos Estados Unidos. "Ainda depende de resolver essa situação", disse a mãe.