As piscinas coletivas não são regulamentadas pelo Corpo de Bombeiros de Goiás (CBM-GO), segundo informa o coronel Leonardo Rodrigues da Fonseca, do Departamento de Comunicação Social da corporação. Como não há normas sobre o uso destas áreas em resorts e clubes do Estado, o CBM não tem como realizar a fiscalização.
Leia Mais
Criança fica em estado grave após ter braço sugado em piscina em Caldas NovasApós morte de criança, MP propõe interdição de 7 piscinas em clube de Goiás"Queremos que casos como esse não voltem a acontecer", diz tio de KauãPolícia vai investigar acidente com menino que teve braço sugado em piscinaO ralo que sugou o braço direito do menino alimenta a cascata da piscina. Familiares e turistas tentaram resgatá-lo, mas ele ficou submerso por cerca de 10 minutos. O socorro foi acionado por volta das 11h. De acordo com os militares, a criança estava sem pulso, com parada cardiorrespiratória. Os bombeiros conseguiram reanimá-lo a caminho da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade.
Segundo a equipe médica que atendeu a criança em Goiás, Cauã estava com muita água nos pulmões e escoriações no braço. “Ele foi estabilizado e está respirando com a ajuda de equipamentos, mas o estado é gravíssimo”, explicou o capitão Luiz Carlos, responsável pelo CBM-GO, no fim da tarde de ontem.
A criança seria transferida para UTI infantil na cidade de Santa Helena, localizada no Sudoeste de Goiás, a cerca de 300 km de Caldas Novas. Mas a família, que mora em Brasília, pediu para o menino ser levado para o hospital particular na Asa Norte. De acordo com o Centro Integrado de Atendimento e Despacho (Ciade) do Corpo de Bombeiros do DF, a solicitação de resgate chegou por volta das 13h. Duas horas depois, o helicóptero Esquilo levantou voo para buscar a criança. O desembarque foi na base dos bombeiros, no Setor Militar Urbano, às 18h40. O menino foi de ambulância para o hospital e seguiu imediatamente para a UTI.