Investigações sobre o assassinato de uma jovem de 19 anos e o padrasto, em Pirenópolis, indicam um crime bárbaro. A principal hipótese da polícia civil de Goiás é homicídio seguido de suicídio. A suspeita inicial era de que os dois teriam sido vítimas de uma terceira pessoa. Provas materiais e depoimentos colhidos no local do crime, na casa e no trabalho de Joaquim Lourenço Luz, 47 anos, porém, indicam que ele teria premeditado e executado a morte da enteada, Loanne Rodrigues da Silva, e se matado.
Leia Mais
Mãe de Loanne não acredita que padrasto tenha matado a filhaPolícia acredita que padrasto tenha usado dinamite para matar jovem em GoiásJovem morta em Goiás recebia cartas com ameaças do padrasto, diz políciaDepoimentos de parentes podem esclarecer motivo da morte de jovem em GoiásJoaquim fez o convite à enteada para tirar umas fotos no topo do morro, muito procurado pela vista privilegiada de toda a cidade. Segundo a mãe da jovem, ele fez questão que Loanne fosse porque ela era boa fotógrafa e poderia capturar as imagens com o celular. “Já havia alguns dias, ele comentava que queria ir ao morro tirar as fotos. Eu me ofereci para levá-los, mas como não dava para subir com o meu carro e eu não tinha a mesma disposição física dela, porque ela fazia exercícios, deixei os dois e voltei”, justifica Sandra.
A mãe, então, dirigiu até um ponto distante 1km de onde os corpos foram encontrados. Ela disse que recebeu uma ligação da filha dizendo que eles tinham chegado ao topo do morro. Ao anoitecer, porém, eles ainda não haviam retornado. Sandra voltou à estrada para procurá-los. Depois, seguiu para a polícia a fim de registrar o desaparecimento. Os moradores da região juntaram-se à família, aos policiais militares e aos bombeiros na busca.