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Ministério da Saúde cria Unidade de Acolhimento para dar atenção a dependentes de crackRio quer usar dinheiro do governo federal de combate ao crack para abrir centros de acolhimentoPF apreende quantidade recorde de drogas em 2013A nova unidade, que tem capacidade para atender a 20 adolescentes, conta com salas de informática e de jogos, biblioteca e uma área de lazer. As jovens também serão submetidas a avaliações pedagógicas e psicológicas. Elas serão encaminhadas para classes regulares ou especiais, dependendo do caso.
Uma das internas que frequenta o espaço afirmou que o Casa Viva mudou a sua vida e a de colegas que viviam na rua. "Eu era viciada em cocaína. Passei por vários abrigos e posso dizer que aqui as pessoas têm muito mais respeito e estão dispostas a ajudar. Estou juntando dinheiro agora, e tenho vontade de ser assistente social para poder ajudar as pessoas, assim como estão me ajudando", contou.
De acordo com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, três das cinco unidades previstas já estão em funcionamento. São elas: Casa Viva Bonsucesso e Casa Viva Del Castilho, voltadas para meninos de 12 a 17 anos, e Casa Viva Jacarepaguá, para meninas da mesma faixa etária. Em parceria com a organização não governamental (ONG) Viva Rio, a prefeitura oferecerá ao todo 100 vagas no novo modelo especializado no abrigamento de menores com dependência química.