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Mãe de Joaquim teme ser hostilizada ao deixar presídioJustiça de São Paulo solta mãe de JoaquimExame não indica insulina em excesso em JoaquimJustiça paulista aceita denúncia e mãe e padrasto de Joaquim agora são considerados réusMinistério Público denuncia mãe e padrasto por morte de JoaquimPromotor vai denunciar mãe do menino Joaquim por morte do filhoPadrasto de Joaquim é indiciado pela morte do meninoPolícia finaliza esta semana inquérito sobre morte do garoto JoaquimA psicóloga de 29 anos deixou a cadeia após obter um habeas-corpus do Tribunal de Justiça de São Paulo. O TJ levou em conta, entre outras coisas, o fato de estar colaborando nas investigações e ter um filho de quatro meses que necessita de seus cuidados.
Após ser solta no final da tarde desta quarta-feira, 11, Natália foi levada para a casa de parentes em local não revelado por medida de segurança. Ela estava presa desde o dia 10 de novembro quando o corpo de Joaquim foi encontrado boiando no rio. Guilherme foi preso na mesma data e, com base no recurso que colocou a psicóloga na rua, ele também pode ganhar a liberdade.
Esta tese é defendida por seu advogado, Antônio Carlos de Oliveira, que encaminhou ao Tribunal de Justiça de São Paulo solicitação para que estenda a Guilherme o benefício concedido à Natália. O pedido foi protocolado na tarde desta quarta, após a Justiça negar um agravo regimental com a mesma finalidade. Para o defensor, a fundamentação para soltar Natália foi genérica. "Então, os mesmos motivos também servem para o meu cliente", argumenta.
Investigação
Joaquim Ponte Marques, de 3 anos, desapareceu de sua casa em Ribeirão Preto no dia 5 do mês passado e seu corpo foi localizado no Rio Pardo, em Barretos, cinco dias depois. A Polícia Civil trabalha com a hipótese de que a criança, que fazia tratamento contra diabete, tenha sido morta com uma dose excessiva de insulina.
Uma embalagem com 30 unidades do medicamento desapareceu, mas Guilherme Longo alega que injetou a substância nele mesmo durante uma crise de abstinência de cocaína. Nesta quinta, 12, a polícia ouviu o depoimento de um homem que diz ter sido agredido pelo padrasto de Joaquim. Guilherme já havia sido definido como agressivo por sua própria irmã em depoimento na semana passada.