Jornal Estado de Minas

Parentes de brasileiros mortos nos EUA pedem ajuda em rede social para trazer os corpos

Suênia Karolin Ruppenthal, irmã de Cledione, divulgou dados da conta bancária no Facebook e pediu a amigos que ajudem com as despesas

Na foto, Cledione Regina Ruppenthal Ferraz do Amaral, de 34 anos, abraça a filha Wendy Ferraz do Amaral, de 10. - Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal
Sem a ajuda do governo brasileiro para fazer o traslado dos corpos dos Estados Unidos para o Brasil, a irmã de Cledione Regina, morta no último sábado, em Orlando, pediu a amigos que a ajudem com dinheiro para as despesas. Em sua página no Facebook, Suênia Karolin Ruppenthal disse: "Preciso reunir forças e ter equilíbrio pra poder resolver todos os trâmites necessários para trazer nossos entes queridos ao Brasil. A pedido de amigos estou publicando minha conta bancária, pois precisamos de toda ajuda possível para que eu vá a Orlando".
Suênia Karolin Ruppenthal, irmã de Cledione Regina, pede ajuda em rede social - Foto: Reprodução/Facebook

O Itamaraty informou, na quarta-feira (11/12), que está auxiliando parentes da família encontrada morta dentro de um carro em Orlando (EUA). Segundo o Ministério das Relações Exteriores, o governo brasileiro não pode arcar com os custos de transporte dos corpos para o Brasil, porque há uma limitação legal.

"O que pode e está sendo feito é a assistência consular à família do Brasil. Fazemos a ponte entre os parentes e as autoridades americanas e os informamos sobre documentação, custos e procedimentos a serem tomados para que seja feio mais rápido", informou o ministério.

No último sábado (7/12), a polícia de Orange County encontrou o corpo de Cledione Regina Ruppenthal Ferraz do Amaral, 34 anos, de Márcio Luiz Ferraz do Amaral, 45, e de Wendy Ferraz do Amaral, 10, dentro do carro, na garagem da casa onde moravam, em um condomínio na área luxuosa de Lake Nona, em Orlando (Flórida). A suspeita é de um duplo assassinato seguido de suicídio.

Com informações do Correio Braziliense