Jornal Estado de Minas

Volta a chover forte no Rio de Janeiro e situação preocupa autoridades

O estágio de alerta é o terceiro nível em uma escala de quatro. Em Nova Iguaçu, um homem está desaparecido desde a madrugada

Agência Brasil
O município do Rio entrou em estágio de alerta, o segundo mais grave em uma escala de quatro níveis, devido à chuva que atinge a cidade - Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
Voltou a chover forte agora de manhã na capital fluminense e na Baixada Fluminense. Devido ao temporal, a cidade está em estágio de alerta nas bacias de Jacarepaguá e da Baía de Guanabara, desde o final da madrugada. O estágio de alerta é o terceiro nível em uma escala de quatro e significa previsão de continuidade de chuva forte nas próximas horas.
O Centro de Operações da Prefeitura do Rio informa que, devido ao elevado índice acumulado de chuva registrado na região de Vaz Lobo, na zona norte, foi acionado, de forma preventiva, o Sistema de Alerta e Alarme Comunitário da prefeitura do Rio.

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As sirenes da comunidade do Sapê foram disparadas a partir das 4h50. Os moradores, orientados por agentes comunitários e da Defesa Civil, se dirigiram aos seis pontos de apoio distribuídos na comunidade. Há pouco, o Sistema de Alerta Rio foi acionado em 30 comunidades do Rio, devido ao aumento da chuva.

Os rios Pavuna e Manguinhos, na zona norte, transbordaram. As ruas que cortam esses bairros estão intransitáveis. Os ramais de Saracuruna e Belford Roxo foram fechados pela concessionária de trens SuperVia, por causa da chuva forte.

Em Nova Iguaçu, o pedreiro Martim Mesquita da Silva, de 50 anos, foi arrastrado pela correnteza do rio que corta Austin, na Baixada Fluminense. Está desaparecido desde a madrugada. Os bombeiros de Nova Iguaçu fazem buscas tentando achar o pedreiro.

O Sistema de Alerta de Cheias do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) registra alerta máximo no Rio Botas, que corta os municípios de Belford Roxo e Nova Iguaçu, com risco iminente de transbordamento.

O Aeroporto Santos Dumont está fechado para pousos e decolagens. Dez voos estão atrasados e outros foram desviados para o Aeroporto Internacional Tom Jobim/Galeão, que opera com auxílio de instrumentos. Quatro voos foram cancelados.