De acordo com o assessor técnico da Secretaria do Meio Ambiente Daniel Ramalho, o objetivo é estimular os donos das terras a conservar o patrimônio natural. "É uma contrapartida aos serviços ambientais que eles prestam ao Estado todo, conservando matas, rios, habitat de fauna, formações geológicas e cenários naturais incomuns." Cada unidade apresentará um plano de ação de acordo com as necessidades maiores da área.
"Podem ser projetos de proteção contra invasores, controle de espécies indesejáveis, reprodução da fauna, enfim, propostas para melhorar as condições da reserva." Os planos devem ser executados em cinco anos e os recursos serão liberados em parcelas anuais. O recurso, do Fundo Estadual de Prevenção e Controle da Poluição (Fecop), está reservado. Na primeira chamada, foram atendidas apenas as reservas de pessoas físicas - as outras são Fazenda Bela Aurora (Cruzeiro), Estância Jatobá (Jaguariúna), Toca da Paca (Guatapará), Meandros II (Ibiúna), Amadeu Botelho (Jaú), Meandros III (Ibiúna), Serra do Itatins (Iguape) e Águas Claras (São Luiz do Paraitinga). Num segundo momento, de acordo com Ramalho, serão incluídas as RPPNs mantidas por pessoas jurídicas. O Estado tem 72 RPPNs - 40 do ICMBio e 32 da Fundação Florestal.