Durante a desocupação, cerca de 200 estudantes fizeram uma manifestação, com apresentação de teatro, marchinhas e rojões. Uma faixa com os dizeres "A luta só começou" foi deixada na cobertura do prédio.
A desocupação foi aprovada na quarta-feira da semana passada após o reitor da Unicamp, José Tadeu Jorge, declarar que não permitiria a entrada da PM para policiamento ostensivo dentro da universidade, em Campinas, Limeira e Piracicaba, e também iniciaria uma discussão para a contratação de vigias concursados para fazer a segurança nos campus.
Hoje, 250 homens terceirizados fazem o serviço.
A invasão da reitoria aconteceu há 19 dias, como reação ao anúncio de que seria autorizado o policiamento dentro da universidade. A medida foi uma resposta da reitoria à cobrança por mais segurança, após o assassinato do estudante Dênis Papa Casagrande, de 21 anos, durante uma festa clandestina no campus, no dia 21 de setembro.